domingo, 7 de janeiro de 2018

Quarto Minimalista

Criar um design de quarto minimalista é bem desafiador. Mas vale a pena quando se trata de ter mais espaço, mantendo o aconchego.


O quarto pequeno precisa de planejamento e também um toque de arte para parecer único e bonito, mas não exagerado.

Abrir mão de “coisas” não significa abrir mão do bom gosto ou do conforto. Significa você descartar tudo que ocupa espaço desnecessário, o que não aparenta utilidade à não ser para ser visto de vez em quando ou para dar mais trabalho na limpeza.

É possível encontrar um design que represente a sua nova fase, onde você possa projetar seus desejos de prosperidade, liberdade e acolhimento.  

O design deve ser bem planejado, seja no quarto de criança ou no quarto principal, porque você vai poupar dinheiro e esforço ao pensa-lo antes de pôr a mão na massa. Principalmente para que você não tenha que fazer mudanças à curto prazo. O foco é sentir-se bem e por um longo tempo.

O design do quarto de criança precisa se adequar ao próprio caráter dela. Peça a opinião dela, qual cor gosta mais e quais objetos são realmente importantes. Mostre que a qualidade é melhor do que a quantidade, usando suas próprias palavras e jeito para explicar, claro.

Se você é recém-casado, você pode criar um design de quarto com sensação de romance, para que o relacionamento com seu parceiro possa ser bem preservado.

O design de interiores simples e moderno do quarto minimalista é, na verdade, uma série de aspectos que devem ser considerados. A partir da seleção de móveis como essenciais cama, armário e luminária.

O que descartar para ter um quarto minimalista?



O tapete. Esse item pode ser facilmente substituído por um chinelo confortável. O pó que ele acumula, a água que se gasta para lavá-lo, o espaço que ele aparentemente não ocupa, mas sim, é mais um objeto ali no meio do seu caminho.

Portas simples. O modelo para porta estreita recomendado é o de porta deslizante que não torne o quarto mais apertado.

A iluminação vai fazer muita diferença. Com a iluminação certa, o quarto ficará mais bonito e agradável aos olhos. Você pode usar a iluminação naturalmente, instalando uma janela de vidro ou escolhendo um abajur ideal, que possa ser usado para leitura também.

Retire e descarte o máximo de objetos soltos que você puder. Não deixe bibelôs à vista, nem livros, porta-retratos. Faça o esforço para viver no presente, colocar as ideias em ordem e limpar a mente para pensamentos construtivos que vão desenhar o seu amanhã.

As cortinas têm função de proteger, então se você acha que elas são importantes, elas ficam!
Penteadeira. Você precisa de uma? Se pode se arrumar no espelho do banheiro e está se livrando de mil coisas, então não precisa de uma.

Entre tantas coisas que as pessoas colocam no quarto, olhe para o seu e veja o que o espaço pode fazer por você. Todo aspecto simbólico é importante e a mente adora isso. Ela cria conexões.

Você se sentirá mais apto(a) a fazer mudanças na sua mente, a abrir espaço também para coisas novas na sua vida. 

Até a sua autoestima irá aumentar. É o que diz o grande Enéas Guerriero: Acredite! 




Fotos: Tua Casa

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Seu próprio negócio – Seu Tempo


Como ter mais tempo e independência financeira? 


Acalmar a mente

Uma vida minimalista prioriza o status do tempo: como se gasta e em que se aplica. Viver com mais tempo para a realizar outras atividades mais prazerosas é o suprassumo do minimalismo. Mas como conseguir isso se temos que trabalhar 44 horas semanais?

Foi assim que muitas pessoas começaram a investigar maneiras de se tornar independente do emprego, dizer adeus aos seus chefes e partir para outro sistema de geração de renda.

Assim a internet está repleta de opções onde você pode pesquisar como começar seu próprio negócio e começar a gerir seu tempo. Em todas essas opções é preciso analisar quais delas estão dentro do novo padrão que você quer alcançar.

Alguns negócios exigem tanto que você irá trocar 8 por 80. Irá trabalhar incessantemente para conseguir retorno e aprenderá que ser chefe do seu próprio negócio pode ser mais difícil do que imaginava.

Abrir uma empresa é possível, mas não faça isso se não estiver totalmente alinhada com seus propósitos de vida, se não for trazer grande satisfação.

As franquias, por exemplo, exigem grande planejamento e muito tempo para se ter retorno. Normalmente os donos das marcas exigem atenção total do franquiado. É como aquele velho ditado: a vaca só engorda sob os olhos do dono.

O que tem dado certo para pessoas que estão buscando outras alternativas de renda são os empreendimentos digitais, porque é possível conciliar com outros trabalhos até que se tenha estabelecido um ritmo bom de faturamento.

Nada vem da noite para o dia, como qualquer coisa é preciso dedicação, esforço e aperfeiçoamento constantes. Com o marketing digital não é diferente, porém a longo prazo é possível se livrar do emprego e viver apenas do seu esforço investido na rede.

Alguns cursos ensinam você a criar seu negócio digital do zero, desde a criação de sites até os meios de circulação que irão gerar tráfego e renda. Como o caso de sucesso do Fórmula Negócio Online, do Alex Vargas.

Milhares de pessoas estão aprendendo com ele como criar um blog de autoridade, se afiliar a cursos e produtos e também a ser produtor, ou seja, criar o seu próprio produto digital que pode ser um curso online, um e-book, uma série de vídeos, palestras e outros.

Outra forma bem conhecida e que tem ganhado mais adeptos são sócios de empresas que trabalham com o marketing de rede. Algumas empresas incentivam o consumo indiscriminado, por isso nem é bom chegar perto, porém outras oferecem produtos de altíssima qualidade sem afetar o meio ambiente e com formas de trabalho justas.

Desconfie se você tiver que comprar uma grande quantidade de produtor para se tornar representante da empresa. Além disso muitos fatores devem ser avaliados como o tempo de existência da empresa no mercado e a validação dos seus sistemas de rede.

Encontrar novas formas de sobrevivência é bastante válido quando se trata de conseguir mais tempo livre e independência. Bom é aproveitar a nova onda de pessoas que ganham autonomia por si mesmas, construindo suas próprias marcas pessoais, sem necessidade de grandes corporações por trás.

Viva a independência financeira, e o seu tempo livre mas nunca se esqueça de seus verdadeiros propósitos.

Boa caminhada!

Abraços


Consumo Consciente é Libertador - Faça o Teste

Você sabe que a sensação de liberdade é uma sensação maravilhosa, certo? Mas você já pensou que para ter essa sensação não basta incluir apenas o seu mundinho? Que você precisa incluir o planeta através do consumo consciente?




A relação entre saúde e felicidade é inquestionável, mas até que ponto estamos contribuindo para uma saúde verdadeira ao consumir produtos e alimentos que acabam com o ecossistema?

Muita gente que começa a reduzir o consumo para obter mais liberdade e bem-estar esquece que tudo está interligado. A agressão ao meio ambiente também é responsabilidade dos indivíduos. Não adianta você ser um minimalista e não pensar na saúde do planeta.

Mais uma vez as pessoas querem saber apenas de si mesmas e não atentam ao fato de estarem consumindo produtos banhados em agrotóxicos, carnes contaminadas e cheias de sofrimento.

Não se trata de virar a pessoa mais correta e santa do mundo, é muito mais simples que isso, trata-se de ser apenas mais consciente e fazer o que é possível para contribuir com sua parte.

Você não gostaria de ter menos dependência do dinheiro e ter mais tempo livre? Ter mais liberdade de escolha em tudo o que consome? Então porque não escolher algo que te liberte também do peso da destruição, do sistema que vende apenas embalagens bonitas pela frente do trabalho escravo, do desmatamento, ou do maltrato com os animais?

Se uma pessoa que é atraída pelo estilo de vida minimalista quer ter um trabalho que traga mais satisfação, se quer viver uma vida com propósito, deve também olhar para o que come, bebe e veste. Isso é fato. E não é para se tornar uma pessoa chata que só fala nisso, o que se faz de superior, apenas faz parte do estilo de vida, só isso.

Qualquer coisa que compramos tem impacto no meio ambiente, por exemplo, quando você compra um celular, por exemplo, não faz ideia do que está por trás disso, quais materiais foram usados, quantas horas de trabalho você precisa para compra-lo, quantas pessoas ganhando mixarias foram necessárias para fabrica-lo e aonde ele será descartado depois.




Por isso, temos que nos perguntar antes de qualquer coisa:

Porque comprar?

Quantas horas de trabalho (de vida) levo para comprar isso? Será que eu realmente preciso? Qual é o impacto dessa ação?

Refletir vai fazer você parar de agir por impulso e vai trazer mais liberdade também.

O que comprar?

Quando realmente precisamos de algo precisamos avaliar todos os fatores antes de gastar nosso rico dinheirinho, certo? Então uma boa solução é verificar a durabilidade, a real utilidade, o custo benefício e as origens do produto.

Como comprar?

A menos que você esteja desesperado, nunca compre a prazo. Jamais faça dívidas de nenhuma espécie. Se precisa de alguma coisa e ainda não possui o suficiente para obtê-lo, analise todas as chances de poupar e esperar.

Se fizer uma análise financeira mais profunda verá que comprar a prazo só traz prejuízos e escravidão.

Como usar?

Sempre é bom cuidar dos bens que possui e saber usa-los para que causem menos impacto no bolso e no ambiente. Por exemplo, desligar os aparelhos, cuidar da lavagem das roupas com produtos menos abrasivos e com menos uso de água, limpeza constante para manutenção de móveis e outros objetos, são ações simples que somadas vão fazer a diferença.

Ao olhar para o todo, conseguindo somar tudo o que fazemos vemos que ao final teremos uma grande recompensa: mais tempo, consciência mais leve e mais dinheiro sobrando.

Não é lindo?
Agora faça o teste para saber qual é o grau da sua consciência ao consumir produtos e insumos AQUI

Boa caminhada!

Abraços



O que estou fazendo de mim?


Você já se perguntou mesmo, de verdade, profundamente: o que estou fazendo de mim?




Consegue perceber que o normal é pensar na vida à curto prazo, nos problemas que estão presentes hoje? Raros são os que projetam um futuro melhor. Se afundam nos obstáculos com uma visão curta, limitada e pessimista.

Tem como ser pessimista e querer que as coisas mudem? Um pessimista muda alguma coisa? Ser pessimista é ser realista e ponto?

Aprender é fundamental e projetar uma vida melhor é ser inteligente, é mudar hoje o que será ainda melhor amanhã, é plantar com consciência do tempo necessário para colheita.

Mas agir como um pessimista nunca terá efeito positivo. Por isso, se perguntar: “o que estou fazendo de mim? ”, inclui perceber seus pensamentos negativos, inclui mudar de verdade, mesmo sendo difícil.

Precisa fazer alguma coisa, ser dono da própria vida, mesmo não sendo fácil. Precisa parar de ver o que falta, o que dói, o que está ruim o tempo todo, precisa mudar o polo e enxergar tudo sob outra perspectiva, sobre o olhar da positividade.

Traçar estratégias, objetivos e metas e dar a volta por cima. É fácil? Não, claro! Mas alguém vai fazer isso por você? O que você está fazendo da sua vida? Se colocando como uma vítima?

Pessoas felizes são otimistas, conseguem transformar suas ideias limitantes, não aceitam ser controlados pelo “destino”, se colocam em movimento através do esforço!!

Parar de dizer o que fizeram comigo, o que meus pais fizeram, a sociedade, as condições sociais e educacionais que você teve. O que você quer para você? Quem é você?

Hoje, na internet, temos a chance de nos inspirar com outras pessoas que passam mensagens efetivas e nos ajudam a mudar a visão que temos de nós mesmos e da vida, caso você não possua ferramentas próprias para seguir adiante e revolucionar sua maneira de ser sozinho.

Mas que vale a pena, isso vale.

Vale procurar informações, mesmo que no início pareçam frases de efeito, mesmo que você tenha preconceito com autoajuda, com frases e discursos motivacionais, ainda assim, se proponha a ouvir. Em algum tempo seu cérebro estará reagindo de maneira diferente.

Muitas pessoas mudaram suas vidas dessa forma, por isso existem tantos motivadores pelo mundo à fora, terapeutas motivacionais, pessoas que auxiliam as outras a enxergarem de maneira positiva. E sim, ajuda mesmo.

Aqui vou listar algumas pessoas que você pode procurar e conhecer e mais abaixo o vídeo da palestra inspiradora de Leandro Karnal


Lista do maiores pensadores motivacionais:




  • Tony Robbins

  • Leandro Karnal

  • John Maxwell

  • Mario Sergio Cortella

  • Rhonda Byrne

  • Deepak Chopra

  • Lair Ribeiro

  • Jim Rohn

  • Peter Guber

  • Paul Tudor Jones

  • Steven Covey

  • Dale Carnegie

  • Napoleon Hill

  • James Allen

  • Richard Carlson

  • Daniel Pink

  • Norman Vicent Peale

"Filosofia do Sucesso

Se você pensa que é um derrotado,
você será derrotado.
Se não pensar “quero a qualquer custo!”
Não conseguirá nada.
Mesmo que você queira vencer,
mas pensa que não vai conseguir,
a vitória não sorrirá para você.

Se você fizer as coisas pela metade,
você será fracassado.
Nós descobrimos neste mundo
que o sucesso começa pela intenção da gente
e tudo se determina pelo nosso espírito.

Se você pensa que é um malogrado,
você se torna como tal.
Se almeja atingir uma posição mais elevada,
deve, antes de obter a vitória,
dotar-se da convicção de que
conseguirá infalivelmente.

A luta pela vida nem sempre é vantajosa
aos fortes nem aos espertos.
Mais cedo ou mais tarde, quem cativa a vitória
é aquele que crê plenamente
Eu conseguirei!" 
Napoleon Hill


Viver com Propósito – Um Aspecto da Vida Minimalista


Viver com propósito significa SER mais do que TER.





Isso inclui um trabalho prazeroso, mais tempo para relações humanas e realizações de desejos edificadores. Inclui uma mudança no paradigma do ter para o ser. 

Sabemos que vivemos, normalmente, conforme a música. Temos basicamente aquilo que podemos ter, trabalhamos nos ambientes que estão à nossa volta, dentro de nossas possibilidades e ofertas presentes.

Sabemos também que estamos mergulhados nesse ambiente, na cultura local, na classe social e na urgência pela sobrevivência financeira, fazemos o que for necessário para manutenção do dia a dia.

A questão é se podemos escolher outros meios de sobreviver sem ter que nos sujeitar à empregos maçantes e sem significado. Como podemos, dentro do nosso ambiente, criar novas oportunidades e fazermos aquilo que realmente gostamos.

Por isso o minimalismo é um meio para encontramos maior significado em nossas vidas. Primeiro porque um aspecto da vida minimalista é viver com propósito e segundo porque o conceito minimalista pode nos dar ferramentas pessoais para conquistar esse objetivo.

Se formos pensar em transformar uma vida tediosa, cansativa e com pouco retorno financeiro ou simplesmente, uma vida vazia e sem prazer, temos que repensar nossas escolhas, aquilo que dedicamos nosso tempo e atenção, para priorizar o que pode nos fazer mais leves e realizados.

Uma das mulheres que conheci e que colocou isso em prática é a Maya, ela colocou todos os seus esforços em levar para frente aquilo que mais amava fazer: ajudar os outros a encontrar sua essência através da arte mágica das mandalas. Lançou seu curso Oficina de Mandalas e hoje ajuda centenas de pessoas a acalmar a mente e encontrar seus propósitos.

Clique se quiser saber mais sobre a Oficina de Mandalas. 



Como a vida minimalista pode ajudar a encontrar o seu propósito?




Em primeiro lugar você precisa fazer uma boa limpeza, tanto material como psicológica. A consequência disso é uma redução drástica dos problemas que temos que lidar à curto e à longo prazo.
Com essa limpeza é possível enxergar com mais clareza tudo o que não é necessário, tudo o que causa um gasto de tempo e dinheiro e que você poderia muito bem viver sem.
Limpar à ponto de deixar uma folha em branco à sua frente, deixando somente aquilo de que realmente precisa, vai criar um espaço tanto físico como mental, a hora que você decidir não entulhar mais seus armários, seus desejos, suas amizades superficiais.
Esse é um primeiro passo para encontrar seu propósito pois a partir daí você pode fazer as contas, organizar seus gastos e retirar tudo aquilo que não interessa mais, inclusive se propondo a retirar também hábitos não produtivos que consomem seu dinheiro e tempo de vida.
Uma ideia é substituir hábitos infrutíferos por algo mais acolhedor, construtivo, que vá agregar mais valor à sua vida.
Por exemplo, se você tem o hábito de gastar todo final de semana com pizzas, cervejas e refrigerantes, gasta em torno de R$ 200,00 reais todo fim de semana para se entupir de porcarias e depois chorar a semana toda porque engordou, ou porque se sente pesado, ou porque lá se foram mais R$ 200,00 que poderiam ser gastos com outra coisa.
Esse é apenas um exemplo, claro, porque você pode analisar muitos outros gastos desnecessários com roupas, sapatos e objetos de maneira geral. Uma pequena economia e você poderia investir em um novo curso, para aprender outras habilidades e semear um futuro diferente.
A partir dessa limpeza, de selecionar aos poucos o que é realmente importante para você, comece a listar tudo o que poderia ser melhor, que tipo de vida gostaria de ter. Você pode testar uma atividade física diferente, um passeio diferente, novos livros, novos conhecimentos em todos os lugares.
Todo o processo de encontro da vida com propósito precisa ser gradual e intenso, colocar todos os seus esforços agora mesmo e entender que logo mais estará vivendo com muito mais prazer, satisfação e sucesso.
Boa caminhada!
Abraços!  

Fonte: 
Dissertação de Mestrado
Título: Quando menos é mais: olhares, discursos e práticas acerca da "vida simples"
Autor(es): Candido, Luara Fernandez de



quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Existe um caminho para se tornar minimalista?

Será que existe uma fórmula ou planejamento para uma vida minimalista? Por onde começar?






A maioria das pessoas que entram nesse novo estilo de vida começam se perguntando como começar, o que devo descartar, com o que devo ficar?
E aqueles que já passaram pelo processo ajudam da maneira que podem, falando de quantas roupas eles se desfizeram, quais objetos realmente utilizam e assim vai.

Pedir apoio em grupos pode ajudar bastante no processo, mas também pode funcionar de maneira reversa. Porque?

Se a ideia é se tornar mais livre, com autonomia sobre as escolhas do que vestir, do que comer, do que gostar, aonde e como viver, então, porque não deixar que sua própria verdade e vontade comecem a agir, de maneira genuína, a partir de dentro?

Se a ideia é criar um universo próprio de valores, um estilo de vida que não se atrele ao sistema, porque precisar dos outros para dizer o que você deve fazer? Não parece contraditório?

Por isso usar a ajuda dos grupos pode ser prejudicial, pode se tornar uma muleta de “como devo ser”, caindo no mesmo erro de antes, seguindo a cabeça dos outros, dos moldes do seu pequeno círculo social e cultural.

Acho importante sim obter informações sempre, a leitura, os depoimentos das outras pessoas, as experiências diversas como a do americano Henry David Thoreau, que 1945 viveu por dois anos em um bosque para testar uma vida simples e depois escreveu o livro “Walden on Life in de Woods” contando e aprovando a experiência.

Apenas um caso, assim como hoje temos muitas pessoas que optaram por viver com menos para terem mais. Nômades digitais, por exemplo, conseguiram se estabelecer com trabalhos via internet e hoje podem viajar ou morar onde quiserem ganhando somente o suficiente para isso.

Claro que existe uma mudança drástica mas achar que existe uma fórmula é um erro que pode afetar a base da transformação que deve acontecer de dentro para fora, nas concepções que se tem da vida, na personalidade, nos desejos e tudo mais. 
Para ter autonomia e escolher viver na simplicidade voluntária, é preciso primeiro ser autônomo, treinar a autonomia.


Via positiva e via negativa da vida minimalista





Por um lado, nos sentimos felizes de desapegar das coisas, de fazer novos planos, conhecer outras pessoas com os mesmos objetivos.
Mas por outro lado vamos encontrar os famosos obstáculos, as dificuldades normais que aparecem com qualquer mudança, principalmente em relação às pessoas que estão ao nosso redor e não se identificam com a vida minimalista. 

O que não vai adiantar é caminhar na negativa.
Ou seja: não se trata de não consumir, não aceitar, não abrir mão, não participar.... parece que os mais radicais entendem que devem ser firmes mas, sem generalizar, alguns se tornam inflexíveis, caminhando sempre pela negativa.

É necessário, como em tudo na vida, ver o que se ganha quando se tira o excesso. Como aquela pessoa que precisa emagrecer por questões de saúde, se ela ficar lamentando o que não pode mais comer não poderá sentir prazer com que ela está ganhando com tudo isso: mais tempo de vida, mais energia, mais mobilidade e por aí vai.
Tornando tudo mais difícil.

No minimalismo é enxergar os ganhos, observar a leveza de se ter menos, enfatizar a qualidade de vida ao priorizar determinadas coisas e ao deixar de consumir outras.
Caminhar pelo lado positivo da vida minimalista é aproveitar a verdade do movimento interno que acontece para desfrutar realmente da liberdade e não criar um novo método cheio de restrições.

A via positiva inclui não só estar bem com o processo de mudança, mas principalmente entender que ele parte de uma vontade intensa de mudar. A vontade de encontrar a verdade por trás de todas as coisas.
O que realmente importa nesse processo não é  a mudança externa.

A via positiva começa por dentro, pelos próprios paradigmas. Isso vai fazer com que naturalmente você se desfaça do desnecessário e não torne “o desapego” algo dolorido a ser feito.
Ao contrário, a libertação deve ser prazerosa, essa é a mágica.

O caminho todo se resume em absorver o conhecimento disponível que se afinem com suas convicções, participar de palestras, devorar todo material, conversar com amigos, preencher a mente com pensamentos positivos voltados à mudança.

Usar todas as ferramentas disponíveis para preencher seu vazio existencial e impulsionar a vontade de mudar. Todas as ferramentas incluem não só livros, filmes e grupos do facebook, incluem cursos de autoconhecimento, práticas que o levem em contato com a coragem que está prestes a eclodir no seu coração.

A meditação e a yoga por exemplo, podem ser ferramentas de impulsionem de forma exponencial suas intenções de se tornar uma pessoa com valores mais altruístas, menos apegado às coisas supérfluas e a falsos relacionamentos.
Algumas ferramentas e pessoas que estão caminhando pela via positiva para você conhecer: CLIQUE AQUI. 

Buscar a sua felicidade vale a pena. E só você pode traçar esse caminho para que ele venha por inteiro, pela raiz, pelo mais profundo do seu ser. Boa caminhada!!

Abraços!  

O Movimento Minimalista

O que é minimalismo?

Neste post vamos chegar ao estilo de vida minimalista, mas antes vamos entender um pouco, o que é minimalismo?
O minimalismo é um conceito muito utilizado nas artes como a pintura, a arquitetura, a música, a dança, o teatro e em vários outros segmentos como o marketing, a moda e outros. Conceito que surgiu em debates nas obras de Aristóteles. 
O minimalismo na arte foi um movimento iniciado em Nova York nos anos 50, com o uso simples de formas, cores e elementos, onde o foco é apenas o essencial.
Segundo o pesquisador e compositor americano Edward Strickland a arte minimalista surgiu nos anos 40 e 50 com duas obras pontuais: uma delas é a tela de Barnett Newman, intitulada Onement, obra que deu seguimento à uma série de telas e a outra é música Trio For Strings, composta por La Monte Young.


Curiosidade: A tela acima, chamada Onement V, da série criada por Newman (1905-1970) foi vendida em um leilão por 43,8 milhões de dólares em maio de 2013, em Nova York.

Após a década de 70, seguida da conferência em Estocolmo a respeito do impacto ambiental gerado pelas grandes civilizações industrializadas, houve um movimento muito grande dentro da sociedade capitalista em prol do controle da crise ambiental.
Segundo a autora Portilho (2010), foi a partir dos anos 90 que os movimentos ganharam forma “anticonsumo”, hora de maneira mais egoísta, como os movimentos da Europa e EUA de “antiglobalização” e hora de maneira mais altruísta, como os ambientalistas.
Mas o minimalismo como estilo de vida é bem mais recente. Vem de uma demanda por uma sociedade menos consumista, visto que o impacto no planeta, gerado pelo consumo excessivo está cada dia mais alarmante.
Na sociedade contemporânea, na era da informação, além da propagação desses impactos e da mensagem direta sobre esse mal, passados de pessoa a pessoa em um círculo de confiança. Hoje temos uma valorização na autonomia de escolha do estilo de vida onde o status e o consumo não estão mais atrelados, os moldes sociais já não são os mesmos.
Os novos padrões de relacionamento em mídias sociais apontam como o hiperconsumo está mudando, as pessoas estão entendendo que os bens materiais não podem estar totalmente vinculados aos bens psíquicos.

O Movimento Minimalista Voluntário

O autor do livro Simplicidade Voluntária, Duane Elgin, diz que a simplicidade é voluntária e mobilizadora. Cada um pode escolher fazer um esforço por uma vida mais consciente, e isso se dá em muitos âmbitos da consciência à respeito:
  • do supérfluo;
  • dos impactos ambientais de nossas ações;
  • da qualidade da alimentação;
  • do maltrato com os animais;
  • do ambiente social que nos envolvemos;
  • da influência que exercemos nos outros;
  • da divisão de riquezas, entre outros.
Um exemplo de movimento voluntário foi o Slow Food, (comida lenta) criado em 1989 na Itália. Chegou no Brasil em 2010 e já se espalhou pelas cinco regiões do país. O movimento engloba uma alimentação saborosa, que não agride o ambiente e mantém um preço justo para quem produz e para quem consome.
A partir daí vários movimentos na mesma linha como o Slow Living, o Slow City e o Slow Reading estão ganhando adeptos pelo mundo todo. Assim como o surgimento das Ecovilas com casas sustentáveis que não agridem o meio ambiente, do vegetarianismo e do veganismo.
Escolher um estilo de vida que priorize a riqueza interior em detrimento da exterior está nas mãos de quem busca a essência de todas as coisas, o interno das questões, o profundo por trás das máscaras. Está nas mãos de uma pessoa escolher ser responsável pela transformação de seus atos e ideias.
Este é o poder da liberdade, é ir além da massa, dos padrões antigos impostos ao consumidor que deixou de ser gente para ser mais um comprador.
Ter liberdade é ter autonomia sobre o sistema, é atuar para que novos caminhos de sobrevivência estejam independentes dos moldes antigos do emprego.
“Nessa terra de gigantes, trocam vidas por diamantes. ”
Liberdade é ter tempo para viver e não viver para trabalhar. Isso não significa ser radical, ser opositor ou rebelde. Significa que nós temos mentes, somos inteligentes o bastante para entender que estivemos trabalhando para enriquecer aos outros, em troca da nossa própria vida. Pelo menos é assim para a grande maioria.
Isso também não é comunismo, nem socialismo, nem uma ideologia anterior qualquer. Se trata de estar voltado para a qualidade de vida, utilizando a evolução tecnológica, claro, sem abrir mão da indústria, mas colocar os olhos sobre os limites dessas produções, da importância de tantos objetos, aparelhos, móveis, roupas, joias, maquiagens e uma quantidade sem fim de coisas.
Uma mudança interna lenta e paulatina é de extrema importância para que você se torne mais leve, com mais tempo livre e com melhores relacionamentos.


Abraços!